Como
Fazer uma Leitura |
-- Forma Abreviada --
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Este método simplificado pode ser usado com a "Invocação Obrigatória para o Leitor" e "Confrontando a Luz Clara". Este é um excelente modo de começares a tua leitura, antes mesmo de obteres uma cópia do "American Book of the Dead" ("O Livro Contemporâneo dos Mortos"). |
Forma abreviada de realizar a leitura: Diz em voz alta: "Desejo que este esforço seja usado em benefício de todos os seres em toda a parte." Acende uma vela. (se possível) Toca a sineta três vezes. Chama (três vezes) o nome daquele(s) por quem vais ler. "Esta leitura é dirigida para o(s) ser(es)_______"
Exemplos: "Esta leitura é dirigida para o ser de João Silva." "Esta leitura é dirigida para os seres daqueles que morreram nas Torres Gémeas." "Esta leitura é dirigida para os seres de todos os bombeiros que faleceram nas Torres Gémeas." "Esta leitura é dirigida para os seres daqueles que faleceram no voo 93." "Esta leitura é dirigida para os seres daqueles que integram as equipas de salvamento a operar em Nova York.", etc.
Lê (só uma vez) a "Invocação Obrigatória para o Leitor". Lê (três ou sete vezes) "Confrontando a Luz Clara". Declara: "Isto completa a leitura de 'Confrontando a Luz Clara' dirigida ao(s) ser(es)______" Toca o sino três vezes. Apaga a vela. |
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"Invocação Obrigatória do Leitor"
Ao silêncio divino da infinidade inatingível; Ao silêncio divino do conhecimento aperfeiçoado; Ao silêncio divino da voz sem som; Ao silêncio divino do Coração do Labirinto; Ao silêncio divino da mente ancestral; Ao silêncio divino do guia não nascido; Ao silêncio divino do guia invisível, protector de toda a vida senciente; Ao silêncio divino daqueles de conhecimento aperfeiçoado; Ao silêncio divino da encarnação do primata humano; Ao silêncio divino dos guias do labirinto que sacrificam a sua libertação por aqueles que ainda não despertaram para a verdade; Ao silêncio divino do Senhor da Morte, o residente eterno não nascido do labirinto, que sacrificou a sua própria redenção pela de todos os viajantes em toda a parte; Ao silêncio divino do ser primordial; Ao silêncio divino do grande sacrifício; Oferecemos homenagem, amor e esperança; Mas acima de tudo, damos a nossa gratidão.
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"Confrontando a Luz Clara"Agora estou a experimentar a Luz Clara da realidade objectiva. Nada acontece, nada alguma vez aconteceu, ou acontecerá. O meu sentido presente do eu (self), o viajante, é na realidade o próprio vazio sem qualidades ou características. Recordo-me de mim mesmo como o viajante, cuja profundíssima natureza é a própria Luz Clara; eu sou um; não existe outro. Eu sou a vacuidade do vazio, o eterno não nascido, o não criado, nem real nem irreal. Tudo aquilo de que tenho tido consciência é o meu próprio jogo de consciência, uma dança de luz, padrões de luz girando na infinita extensão, infinidade interminável, o Absoluto para além da mudança, existência, realidade. Eu, o viajante, sou inseparável da Luz Clara; eu não posso nascer, morrer, existir ou mudar. Sei agora que esta é a minha verdadeira natureza.
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Notas: Se alguma vez tiveres a clara sensação/impressão que uma frase não foi bem comunicada, então declara simplesmente: "Voltarei a dizer-te novamente" e depois repete a frase. É bom realizar a leitura duas vezes por dia, de manhã e à noite. O ideal é ler à mesma hora todos os dias se for possível. Numa cerimónia comemorativa ou noutro serviço público lê a "Invocação Obrigatória para o Leitor" (uma vez) e "Confrontando a Luz Clara" (uma vez). Em leituras privadas, depois do primeiro dia, é apropriado ler "Confrontando a Luz Clara" uma ou três vezes, conforme ditar a tua intuição. Leiam-na no meio de vastas congregações. Leiam-na para curar os doentes. Leiam-na para instruir os idosos. Leiam-na para os mortos ou para os que estão a morrer, mesmo que não saibam que se está a ler para eles -- as vossas orações e leituras, ajudam-nos a atingir a libertação. Estas leituras foram extraídas do "American Book of the Dead" ("O Livro Contemporâneo dos Mortos"), tendo sido traduzidas por Jorge Parra; são aqui apresentadas para benefício de todos os seres, em toda a parte. |
O Voto do Bodhisathava As paixões das ilusões são inesgotáveis. Juro extingui-las todas de uma só vez. O número de seres é infindável. Juro salvá-los a todos. A verdade não pode ser revelada. Juro revelá-la. O caminho que não pode ser seguido é inatingível. Juro atingi-lo. |